A MINHA QUINTA
A minha quinta, vista do ponto mais alto de um caminho, parece um
campo de trigo vasto e verdejante, com todos os espaços tapados por azinheiras.
No inverno, fica coberta de neve fofa e branca e quando amanhece fica-se com
uma visão maravilhosa daquele espaço.
De manhã, gotas de orvalho
escorrem pelos arbustos e brilham intensamente com a luz do sol. Pequenas
margaridas despontam da terra fresca e húmida e alguns coelhos saltam por entre
o trigo ainda verde. Existem pequenos buracos na vedação nos quais parece ter
passado um leão com a sua juba de ouro, mas não, foram feitos por javalis. O
tronco de algumas árvores é tão grosso que não pode ser abraçado por dois
homens: por vezes, penso que podem ali viver alguns anões.
O chilrear dos pássaros de
espécies desconhecidas embalam-me numa melodia tão bela que tudo fica mais
bonito e mais tranquilo.
Maria Ribeiro Silva
A imagem veio daqui
LUÍS DE CAMÕES
Luís Vaz de Camões era um senhor já com algumas
posses, portanto acho que pode ser considerado um fidalgo. Era um poeta, obtendo
grande destaque ao escrever Os Lusíadas.
Destacou-se também, como um fiel soldado.
Alto
e um tanto ou nada gordo, Luís de Camões, tinha um cabelo loiro arruivado
como o pôr do sol. Cego do olho direito, Camões fazia lembrar o Zé Povinho,
pois, usava o cabelo curto e muita barba numa cara longa e oval.
Talvez
por ser soldado, Luís de Camões era uma pessoa corajosa e determinada. Era
também um bom companheiro, alegre e espirituoso.
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